Teoria e Ideologia
Ideologia Realtragista.
Para haver tragédia, há de ter valores, pois são os valores, os resultados da sensibilidade da realidade.
O Realtragismo é auto-destrutivo em si; pois prega a desconstrução, ou o repensar sobre os valores atuais, que determinam certas situações como trágicas ou não, a nivel dialético.
É auto-renovativo; pois, ao se repensar um determinado valor, surge outro novo em seu lugar, a que o Realtragismo se aplica sucessivamente; o que, a uma visão de como um todo, propõe e pratica mudanças evolutivas do ponto imposto e aceito de modo impensado, para o aceitável ao modo reflexivo, dialético e infinitamente confrontativo ao notar-se aos valores, à forma de se ver, agir e reagir à realidade observada e às tragédias trazidas por ela; portanto: a discussão do que é tragédia vem como um dos resultados da prática realtrágica.
Teoria Realtragista.
Tendo como uma verdade algo que existe não apenas para um, mas sim como algo que é sentido e percebido por todos os seus semelhantes, trazemos um conjunto de várias verdades, ao qual chamamos de realidade.
Uma realidade pode ser positiva ou negativa, já que é a percepção do indivíduo acerca de tal fato baseado num conjunto de conceitos pré-julgados e pré-qualificados numa escala que tem em seus extremos: bom e ruim, que são definidos e estendidos a todos de uma ou mais culturas que se têm contato direto ou indireto. A estes conceitos chamamos de valores, ou seja: definimos o que é trágico ou não de acordo com os valores da cultura a qual estamos inseridos, ou temos contacto.
Aceitando tal fato como trágico de acordo com os valores gerais de nossa cultura ou da cultura que temos como foco de exemplo, e que nos impõe sua ideologia de maneira diretamente ativa e passivamente aceita, estamos fundamentando as diretrizes de como proceder de acordo com nossas atitudes individuais, e ao isto fazer, escolhemos os meios e a maneira com a qual desejamos ter o que necessitamos ou meramente desejamos.
O Realtragismo vem desconstruir a realidade, através do convite a um repensar de valores, sejam os que constituam um conceito de tragédia, ou outro qual for, mas enfoca-se profundamente a ela, por seu assolamento à paz, à busca da felicidade e à transcendência da própria cultura entre si e entre seus antepassados, vem por isso dizer que a tragédia é o resultado da alienação cotidiana da vida do homem contemporâneo, que é preocupado demais com sua vida, mas totalmente despreocupado com o que faz as suas preocupações.
Por isso, o Realtragismo vem de maneira prática, ao isolar-se um fato trágico e ao mesmo tempo real, e dele procurar ou até mesmo criar relação tão, ou até mesmo mais trágicas do que a real, e assim, tendo-se um conjunto de fatos trágicos criados relacionados a um ou mais fatos trágicos e reais, se faz outra realidade, que é um outro conjunto de fatos, uma nova realidade, uma formada apenas da tragédia, ou como já renomeada: a Realtrágica, onde tudo é extremo demais para ser aceito, mas que, confrontada com a realidade, deixa claro quais são as ações humanas a serem discutidas para que se evite tal tragédia.
A teoria Realtragista marca um pensar realista extremado, mas preza pela dialética destes extremos para que dela se faça sempre uma nova e nunca fixa conceitualização de realidade.
Esquema-resumo: Miguel Arraes| Ideologia Realtragista: Ana Pereira Machado| Teoria Realtragista: Hiago Rodrigues Reis de Queirós e Ignácio da Costa Assumpção.
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